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quinta-feira, 12 de junho, 2025
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Vídeo: Jair Bolsonaro convida Alexandre de Moraes para ser seu vice em 2026

Durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde dessa terça-feira (10), o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), provocou risadas do público e agitou as redes sociais ao fazer um convite um tanto quanto inusitado

“Queria convidar o senhor para ser meu vice em 2026”, lançou o político em pleno interrogatório que apura a sua participação na trama golpista e atos contra a democracia registrados no dia 08 de janeiro de 2023. Ele é um dos oito réus do núcleo 1 da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O convite, que pegou até mesmo seus apoiadores de surpresa, foi, na verdade, uma brincadeira entre os dois, que nos últimos anos protagonizaram debates, ameaças e troca de acusações. O assunto surgiu quando Bolsonaro respondia uma pergunta feita por Moraes e falou sobre como as pessoas tratam ele nas ruas.

Segundo o ex-presidente, existe um apreço muito amplo pela sua pessoa. O político disse que vai estar no Rio Grande do Norte em breve e que mandaria as fotos para o ministro Moraes ver como são suas visitas e a recepção que tem do público. Depois, Bolsonaro perguntou que poderia fazer uma brincadeira com ele (Moraes).

Moraes disse: “Você que sabe…”, e o advertiu: “Melhor perguntar aos seus advogados”. Em seguida, Jair Bolsonaro falou: “Eu gostaria de convidá-lo para ser vice em 26”. O presidente do STF, também dando risadas, imediatamente rejeito a oferta: “Eu declino novamente!”. O momento viralizou, sendo batizado como a “chapa do amor”.

Interrogatórios

Entre os dias 9 e 13 de junho, Alexandre de Moraes vai interrogar oito réus acusados de participarem do “núcleo crucial” de uma trama golpista. 

Já foram interrogados o delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal e Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.

Faltam os interrogatórios de Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa e Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.

O interrogatório dos réus é uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição do ex-presidente e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano.

Em caso de condenação, as penas am de 30 anos de prisão.

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